quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Raimundinho, um adotado

 Nestas férias produzi pouco, das minhas "artes de Mulherzinha", e óbvio, não fotografei...
 Porém, tive a grata "benção" de receber Raimundinho sob meus cuidados - na verdade não sabemos o que é: um pato egipcio, um marreco,... nem mesmo sei se é ele ou ela, nunca estudei nada sobre patos, mas foi uma paixão.
 As fotos mostram ele com algumas horas de vida, e no final com 12 dias, já um "rapazinho", sob as leis da natureza: nadava, caçava bichinhos em meio a grama, se limpava após se alimentar, e - para minha aflição de mãe em contraponto a felicidade de seu crescimento sadio, se recusava a ficar mto tempo sozinho.
Um bom exercicio esse de cuidar de um animal não domesticado- que nasceu numa chocadeira - e ver aflorar seus instintos, sua independência. Como foi acolhido logo que nasceu, reconhecia a voz humana, ficando quieto qdo falavamos com ele - falo até com cachorro de rua, mas fazia um barulho absurdo qdo nos afastavamos (e ele não nos tinha em seu campo visual) num passeio pela lagoa.
 O que teci nestes dias foram sentimentos e virtudes prá auxiliar o prazer e a dor de ser mãe: ter e não ter, cuidar e desapegar, vigiar e "soltar", estar e se afastar, mas amando incondicionalmente, devaneios de um verão.
A data do ano nas fotos não confere, o certo é 2011

3 comentários:

  1. O Raimundinho é da Família, grande e generosa Humanidade!!! Parabéns, pela adoção! Hehehe!

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  2. Querido Ricardo.
    Sempre parto do principio que: só faço o que tenho certeza que vou dar conta. Sei que é um pouco limitador, mas cada um tem que saber o que vai dentro de seu coração.
    No momento, só dou conta de adotar um animal- e não foi uma escolha, era a única opção!!!

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